O nó da garganta
O céu derrama por mim
As lágrimas que já não posso.
Nesta sina zombeteira,
Tive bons (poucos) momentos –
Mas as pancadas fixaram em mim
O gosto amargo de dor-raiva-cansaço.
Pois bem!
Enquanto o céu está aos prantos,
Caminho sem saber o motivo,
Sonhando com paz e invisibilidade,
Rumo ao incerto da indiferença.
(Do livro "Entretanto", publicado em 2013.)
Guilherme Mossini Mendel
Enviado por Guilherme Mossini Mendel em 22/06/2025