Resenha sobre o filme "Mr. Holland – Adorável professor"
- Título: “Mr. Holland – Adorável professor”
- Título original: “Mr. Holland’s Opus”
- Diretor: Stephen Herek
- Produtores: Ted Field, Michael Nolin e Robert W. Cort
- Roteirista: Patrick Sheane Duncan
- Ano de lançamento: 1995
- Tempo total: 143 min
Neste belíssimo drama, o brilhante ator Richard Dreyfuss interpreta Glenn Holland, um músico talentoso que sonha em compor uma sinfonia. Para que o seu desejo se concretize, o protagonista precisa economizar dinheiro, com a intenção de poder dedicar-se somente à composição. Então, decide aceitar um trabalho temporário como professor de música. Contudo, o compasso da vida não anda como o planejado e a necessidade de dinheiro torna-se cada vez maior. Por conta disso, Glenn acaba ficando mais do que gostaria dentro da sala de aula (e envolvendo-se mais do que gostaria com a profissão também).
Cabe ressaltar um dos pontos altos do roteiro, que ocorre quando o destino reserva ao Professor Holland a missão de ser pai de uma criança com necessidades especiais. Para lidar com essa situação, ele precisará ser muito mais forte e criativo do que poderia um dia ter imaginado.
Perpassando as décadas de 60, 70, 80 e 90, o filme mostra perfeitamente as mudanças observadas na música, na moda, na política, no comportamento e na mentalidade das pessoas durante esse período. Revela, também, os diferentes tratamentos oferecidos aos indivíduos surdos há algumas décadas e como a acessibilidade é importante em qualquer aspecto da vida humana.
Essa produção é extremamente verossímil no que tange à carreira docente, pois Richard Dreyfuss acaba passando pelas mesmas situações, privações, frustrações, alegrias, sentimentos e desafios pelos quais qualquer professor passa. E é, por essa razão, um filme emocionante demais para mim, tendo em vista que realmente retrata, em cada cena, o meu cotidiano no trabalho.
Simplesmente imperdível e necessário!